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17 de ago. de 2011

Episódio 03 - A Hope of Love

Não pude responder porque Sr. Hollman mandou-me levá-la para a enfermaria. Saí correndo, pois não queria que ela continuasse passando mal...
Estava chegando na enfermaria, quando vi que ela não parava de me olhar. A olhei também.
- Obrigada! Agora não estamos devendo nada um ao outro.
Não devendo nada um ao outro? Ah, me lembrei da ajuda que ela me deu na primeira aula.
- Ah, é! Mas o seu acidente foi um pouco pior... - falei ironicamente.
- Eu acho que o seu foi pior...
- Porquê? - perguntei curiosamente.
- Porque você tropeçou em si mesmo e eu passei mal - ela deu uma super gargalhada.
Não gostei muito, mas dei um sorriso só para não fazer com que ela ficasse de mal comigo logo nos primeiros bate-papos que estava tendo com ela.
- Então, como percebeu que eu ia cair?
Putz. O que é que eu ia dizer? Dizer que estava olhando a aula inteira para ela, iria parecer que sou safado, e dizer que reparei por um acaso seria muita coincidência...
- É que ouvi você reclamar que estava mal antes de cair!
- Mas eu não reclamei de nada. - disse ela com convicção.
Poxa porque ela foi lembrar daqueles momentos? Ela se lembra muito bem das coisas.
- Você deve ter esquecido quando passou mal. Você reclamou sim.
- Mas...
- Mas nada. - abri a porta da enfermaria.
- O que aconteceu? - perguntou a enfermeira.
- Ela caiu da corda na aula de Educação Física.
- Na verdade não caí, porque ele me salvou.
Fiquei impressionado com a atitude de agradecimento dela.
- Ponha ela aqui.
Coloquei ela na maca.
- Pode voltar para aula - disse a enfermeira.
Saí dali olhando pelo vidro como Juliana iria ficar. Ela também estava me olhando.

Chegou o fim da última aula. Fui em direção ao meu armário. Chegando lá, Juliana estava na frente dele.
- Oi! - disse ela graciosamente.
- Oi está tudo bem?
- Está tudo bem sim, quero te fazer uma pergunta: Quer sair comigo?
- Bom antes quero saber porque você quer sair comigo.
- Para te agradecer por ter me salvo na aula.
- Está bem. Que horas?
- Pode ser às 19h?
- Pode.
Ela foi embora. Fiquei pensando: depois de tantos anos eu consegui!
Arrumei minhas coisas e fui para casa. Me arrumei para o encontro. Peguei o carro do meu pai emprestado, já que eu tinha minha licença. Fui até o endereço da casa dela cheguei na porta e apertei a campainha. Ouvi passos de sapato alto chegando à porta. Até que a porta se abriu...

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